Avaliação sazonal da qualidade sanitária, físico-química e microbiológica do leite cru produzido no Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais, Campus Rio Pomba

Arnaldo Prata Neiva Júnior, Geanne Ribeiro Soares, Priscila Karen Ribeiro Soares, Kélvia Xavier Costa Ramos Neto, Rafael Monteiro Araújo Teixeira, Valdir Botega Tavares, Cristiano Gonzaga Jayme

Resumo


O leite é um alimento rico em nutrientes contendo proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. Sua qualidade é fundamental para garantir que o alimento seja considerado seguro para o consumidor, apresentando coloração branca opalescente, homogeneidade, não conter grumos ou material sólido e não apresentar odores ou sabores estranhos. Objetivou-se avaliar a qualidade físico[1]química e microbiológica do leite cru produzido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais – IF Sudeste MG, Campus Rio Pomba, nas estações seca e chuvosa, de acordo com a Instrução Normativa – IN nº 76/2018 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. O experimento foi realizado no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2018 no departamento de Zootecnia do IF Sudeste MG, Campus Rio Pomba. As coletas foram realizadas uma vez ao mês diretamente no tanque de armazenamento de leite e analisadas no laboratório credenciado pelo MAPA, Laboratório de Qualidade do Leite (LQL), na Embrapa Gado de Leite em Juiz de Fora, MG. Foram realizadas análises de composição físico-química (teores, em % m/m, de gordura, proteína, lactose e extrato seco total) e microbiológicas (contagem bacteriana total e contagem de células somáticas) para avaliar se houve diferença significativa (p > 0,05) entre os parâmetros físico-químicos e microbiológicos do leite nos períodos seco e chuvoso. Concluiu-se que o leite in natura avaliado atendeu a todos os critérios estabelecidos pela legislação atual, obtendo a qualidade compatível com a IN nº 76/2018 nas diferentes estações do ano.


Palavras-chave


células somáticas; legislação; sólidos totais.

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DOI: https://doi.org/10.14295/2238-6416.v76i1.816

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