A INDICAÇÃO GEOGRÁFICA (IG) SOB O PONTO DE VISTA GEOGRÁFICO PARA O QUEIJO DE COALHO DO AGRESTE DE PERNAMBUCO

Janieire Dorlamis Cordeiro Bezerra, José Ribamar Silva do Nascimento Júnior

Resumo


Este tema, indicação geográfica (IG), embora possua relação intrínseca com o espaço e a organização do mesmo, é pouco estudado na geografia. Para que a IG se torne ferramenta para promover o desenvolvimento territorial deverá esta ser atrelada a uma política não só econômica, mas social e ambiental, procurando atingir os produtores marginalizados, a fim de evitar sua exclusão social. A IG do queijo de coalho do Agreste de Pernambuco é de indicação de procedência (IP) a qual contribuirá nas mudanças espaciais. Até a obtenção da certificação, serão necessários estudos que contribuam na obtenção da IG. Após a certificação serão extremamente necessárias outras pesquisas para poder gerenciar o processo de certificação e inclusão da agricultura familiar, podendo assim concluir que a IG do queijo de coalho do Agreste de Pernambuco de fato incluiu o agricultor familiar, valorizando sua produção, melhorando sua renda e possibilitando ascensão. Portanto, a certificação trará, além do reconhecimento da região, uma mudança sócio-espacial, que envolverá futuramente estudos com indicadores socioeconômicos, apresentando a interação do homem com o território, a forma de apropriá-lo e utilizá-lo, contextualizando as modificações espaciais.


Palavras-chave


Certificação, denominação de origem, indicação de procedência.

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DOI: https://doi.org/10.14295/2238-6416.v70i6.468

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