DISTRIBUIÇÃO DE NaCl NO QUEIJO REINO AO LONGO DA MATURAÇÃO

Lia Barbosa Taveira, Renata Golin Bueno Costa, Luiz Carlos Gonçalves Costa Júnior, Denise Sobral, Junio César Jacinto de Paula

Resumo


O objetivo foi determinar o tempo mínimo necessário para a distribuição igualitária do sal em todas as partes do queijo Reino, ou seja, desde a superfície até o centro, e verificar se houve diferença significativa nessa distribuição em diferentes condições de maturação. Os queijos de um mesmo lote foram submetidos a dois tratamentos, com diferentes temperaturas, umidade relativa do ar e também com e sem embalagem. No primeiro tratamento o queijo foi maturado sem embalagem termoencolhível, à temperatura de 18 °C a 22 °C, com 55% - 65% de URA. Já no segundo tratamento, o queijo inicialmente foi maturado sem embalagem (apenas nos cinco primeiros dias) e nas mesmas condições do primeiro tratamento e, após este período, foi embalado em película termoencolhível e maturado a 5 °C - 10 °C, com 70% - 80% de URA, até completar o tempo de maturação total estipulado. A caracterização do perfil de distribuição de sal nos queijos Reino foi conduzida por meio da determinação do teor percentual de cloreto de sódio (m/m) nas porções centrais, intermediárias e superficiais. A análise de variância indicou que não houve diferença entre os tratamentos na distribuição de sal no queijo Reino, porém, houve diferença entre a porção de queijo analisada e o tempo de maturação, o que demonstrou a dependência da distribuição do sal em função destas variáveis. Conclui-se que a partir do 27º dia após a fabricação, o sal se distribui homogeneamente em todas as partes do queijo Reino, independentemente das diferentes condições empregadas na maturação.


Palavras-chave


embalagem; salga; difusão.

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DOI: https://doi.org/10.14295/2238-6416.v70i3.409

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