USO DE OZÔNIO GASOSO NA SANITIZAÇÃO DE CÂMARAS FRIGORÍFICAS

Daniel Augusto Cavalcante, Bruno Ricardo de Castro Leite Júnior, Alline Artigiani Lima Tribst, Marcelo Cristianini

Resumo


Este trabalho avaliou o uso do ozônio gasoso para sanitização de câmaras
frias utilizadas para a estocagem de queijo minas frescal por 120 dias. A qualidade
microbiológica do ar, das paredes e portas da câmara foram amostradas por 60
dias com e sem aplicação de ozônio a 0,03 mg.L-1. Foram utilizadas as técnicas de
sedimentação para avaliação do ar (microrganismos aeróbios mesófilos e bolores
e fungos filamentosos) e de esfregaço de superfície para avaliação das superfícies
internas da câmara (microrganismos aeróbios mesófilos). Observou-se uma redução
de microrganismos aeróbios mesófilos e bolores e fungos filamentosos de 0,81 e 1,01
ciclos logaritmos, respectivamente, no ar ambiente da câmara fria após a aplicação do
gás ozônio. Além disso, a aplicação do sanitizante proporcionou reduções decimais
estatisticamente significativas (p<0,05) para as contagens de aeróbios mesófilos nas
paredes e porta da câmara, sendo, entretanto, sempre inferior a 0,5 reduções decimais.
Assim, a utilização do gás ozônio melhorou a qualidade microbiológica do ar e das
superfícies interna da câmara fria. Isto sugere o ozônio como um método alternativo
para desinfecção de ambientes.


Palavras-chave


local de estocagem; gás ozônio; qualidade microbiológica do ar

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DOI: https://doi.org/10.14295/2238-6416.v69i2.280

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